A identidade de género constrói-se através de escolhas psicológicas individuais, expectativas sociais e hábitos culturais, e independentemente dos dados naturais.
A diversidade, seja ela cultural, religiosa, étnica ou sexual acaba muitas vezes por ser alvo de intolerância, preconceito, distorções, acções discriminatórias, etc.
No que concerne à orientação sexual e identidade de género, há stressores específicos, que são adicionais aos stressores cotidianos de população geral.
O movimento LGBTQIA+ surgiu em Nova Iorque, EUA, no final da década de 60, e desde então que, por todo o mundo, se tem lutado pelos direitos das pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. É preciso insistir na educação, para que a sociedade possa evoluir de forma mais tolerante e respeitadora das escolhas individuais de cada um.
Há ainda que referir os seguintes termos:
Pansexual: Alguém que se sente atraído por pessoas de todas as identidades de género. Ou alguém que se sente atraído pelas qualidades das pessoas, independentemente da sua identidade de género. O prefixo ‘Pan’ significa “todos”.
Cisgender: Alguém cuja identidade de género esteja de acordo com o seu sexo biológico.
Género inconformado: Alguém que expressa género fora das normas tradicionais associadas à masculinidade ou feminilidade. Nem todas as pessoas inconformadas com género são transgénero, e algumas pessoas transgénero expressam género de maneira convencionalmente masculina ou feminina.
Fluidez de género: Um termo usado por pessoas cuja identidade muda ou flutua. Podem-se identificar ou se expressar como mais masculinos em determinados dias ou situações e mais femininos em outros/as.
Género neutro: Alguém que prefere não ser descrito por um género específico.
O sexo representa a condição natural e biológica da diferença física entre homem e mulher. O género representa uma construção histórico-cultural. Há apenas dois sexos: o masculino e o feminino. O sexo é um facto empírico, real e objectivo que se nos impõe desde o nascimento. A identidade de género constrói-se através de escolhas psicológicas individuais, expectativas sociais e hábitos culturais, e independentemente dos dados naturais.
A diversidade, seja ela cultural, religiosa, étnica ou sexual acaba muitas vezes por ser alvo de intolerância, preconceito, distorções, acções discriminatórias, etc. No que concerne à orientação sexual e identidade de género, estudos apontam um quadro grave de intolerância, com estatísticas alarmantes dos chamados crimes de ódio.
Por todas as questões inerentes, pessoas que fazem parte de grupos estigmatizados possuem stressores específicos, que são adicionais aos stressores cotidianos de população geral.